Se não tem pão, que comam os brioches!

Não tem a mais célebre fala dela (se não tem pão, que comam os brioches). Quer dizer, até tem, mas a versão é outra. A Maria Antonieta que se vê no filme é uma adolescente como outra qualquer: que gosta de cachorro, muitas festas, roupas, sapatos e homens bonitos. Como eu e todas as minhas amigas fomos. Para mim, fica essa impressão: que qualquer uma poderia ter passado pelo que a Maria Antonieta passou, bastava ter nascido ela.
Tudo bem que a visão de uma menina que cai de pára-quedas na corte francesa é bem benevolente e até um pouco ingênua. Afinal de contas, quem nascia na realeza naquele tempo tinha um boa idéia do que lhe esperava e era especialmente treinada para isso, como bem lembrou uma colega de trabalho.
Mas o filme não perde por isso. A mistura do figurino de época com músicas atuais (e muito boas, diga-se de passagem) dão um charme especial. Impossível não querer estar na festa que Maria Antonieta dá ao som de "Hong Kong Garden" da Siouxsie And The Banshees. Sem comentar o Conde Fermse (foto). Nossa senhora!! Queria um para mim também! E o Palácio de Versalhes, sempre deslumbrante.
O filme me deu vontade de pesquisar mais sobre Maria Antonieta. E de ver um filme parecido, ou seja mais real e humanizado, sobre Sissi – a Imperatriz que, pelo que andei pesquisando, também era outra maluquete.