Sobre videntes
Quem me conhece, sabe que eu adoro fazer uma consultinha. Já fui a astrólogo, tarólogo, centro de umbanda, só ainda não fui ao Candomblé e ao mestre Chinês que uma amiga descobriu no centro do Rio (pode ser uma boa em época de Olimpíada). Mas de uns tempos para casa, estou achando esse negócio meio perigoso.
Imagina você ir num vidente e descobrir que ele é o maior carniceiro da guerra dos Bálcãs! Sinceramente, quando vi nos jornais a história da prisão do Radovan Karadzic não pude deixar de me imaginar numa consulta com Dragan Dabic, seu disfarce místico-curandeiro. Do jeito que eu e minhas amigas viciadas em videntes somos, se a gente tivesse de férias na Bósnia com certeza íamos acabar parando no consultório dele!
Sim, faço parte de um grupo de viciadas em previsões. Somente nos últimos dois meses, fui três vezes ao mesmo tarólogo. Não me perguntem o que tanto eu queria saber, porque nem eu sei responder. A intimidade foi tanta que ele até me convidou para sua festa de aniversário. Infelizmente, não deu para eu ir.
Não sou a única descompensada. Outra amiga foi a cinco videntes em apenas duas semanas, depois de terminar com um namorado. Outra fala com entidades e debate com a terapeuta o que foi dito no centro de umbanda.
São tantas as consultas, que as previsões se embaralham e a gente nunca sabe quem acertou mais. De nada adianta prometer que não vai mais gastar dinheiro com isso. É tudo da boca para fora, porque a gente sempre acaba voltando.
Bom mesmo seria abrir uma banquinha em que nós fôssemos as videntes. Aí em vez de jogar dinheiro fora, faturaríamos um trocadinho extra.
PS - A chuquinha dele não é um charme?
1 Comments:
hahaha!
te convidou pra festa de aniversário???
demais!
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