Churros com Limonada

segunda-feira, agosto 21, 2006

Se beber, não use o celular

Madrugada de sábado, mais de 1h e cinco chopes na cabeça. O que fazer enquanto espero a comida que pedi chegar à mesa? Ligar para um amigo e saber as novidades claro!!

Vítima número 1: Churros, que eu não vejo desde maio. Ótima hora para botar o papo em dia, né? Não para ela, pobre coitada, que estava dormindo o sono dos justos (ou seja, dos trabalhadores), mas que mesmo assim conseguiu conversar um pouco comigo. O que? Nem eu, nem ela lembramos direito e espero que ela não me ponha na lista negra por essa inconveniência.

Se eu me contentei com um vítima só? Claro que não. Mas tive o cuidado de escolher como novo alvo alguém que eu sabia que me atenderia aquela hora, sem reclamar ou até achando tudo muito normal: o Bola. Estava numa festa em Laranjeiras e me chamou para passar lá. "Tô indo daqui a pouco, te ligo de novo", respondi.

Quarenta minutos depois... tiririm tiririm tiririm, o Bola ligou para mim. Mas eu já estava na casa de uma amiga, sem a menor condição de passar lá. Detalhe: no meio a ligação, a bateria do celular morreu e ficou tudo por isso mesmo.

sexta-feira, agosto 18, 2006

Boas Novas!!

Nasceu hoje o Antônio, filho da Beta e do Vinícius! O pai me ligou do hospital para avisar. Fiquei me sentindo super importante! : ))

A mamãe e o filhinho passam bem. Segundo o papai, o bebê é tão grande que parece já ter um mês!!

quinta-feira, agosto 17, 2006

Matando saudade

O interior que me desculpe, mas praia é fundamental!
(por Churros, em 16/08/2006 - Macaé)

quarta-feira, agosto 16, 2006

Que delícia trabalhar no centro!

Esta é a primeira vez que trabalho na parte decente do Centro do Rio. Até então, só conhecia o lado largado das proximidades do Sambódromo. Estou adorando. Aqui tem tudo perto – saio do trabalho e posso pegar um cineminha, ver um show ou ir ao teatro.

Como muita gente trabalha por aqui, cada dia almoço com uma amiga diferente. E ainda consigo encontrar um monte de conhecidos. Nos cinco minutos que esperei por uma amiga em frente ao prédio hoje, encontrei um antigo chefe, outra amiga, meu irmão e o pretê de uma terceira amiga.

Mas também é possível se deparar com coisas bizarras. Sexta-feira tinha marcado de encontrar uns amigos no Amarelinho. Não deu. Os correligionários de Crivella chegaram primeiro. Acabamos tendo que mudar de bar.

terça-feira, agosto 15, 2006

Não falta esparadrapo

Cada cidade, uma peculiaridade. De Três Rios, sempre ouvi falar (e até fiz!) o rafting no encontros das águas. Agora, conhecendo o centro, descobri outra grande característica da cidade: a quantidade de farmácias. A cada dez passos, você dá de cara com uma. Em um minuto de caminhada, contei cinco num só pequeno quarteirão.

sexta-feira, agosto 11, 2006

Skype Addicted

Primeira semana no novo trabalho e instalam 'Skype' no meu computador. Ai, meu Deus, justo para mim!! Eu sou a maior viciada em MSN. Imagina com esse programa, que é tipo um telefone digital? Não vai dar certo...enfim...

O primeiro teste foi a trabalho, para uma reunião a longa distância. Chiquérrimo. Depois, testei com o Bola. Mas nem no Skype a gente se entende. Ele falava e eu não ouvia nada, mas ele me escutava e escrevia no chat tudo que eu dizia para me sacanear. Tipo um Barbosa digital.

Depois descobri que é possível procurar usuários aleatoriamente. Minha idéia? Achar alguém famoso, por acaso. Primeira tentativa: Ewan McGregor, claro! E existe um no programa, acreditem se quiser. Também mora na Inglaterra, mas segundo o perfil tem 59 anos e nasceu um dia depois de mim. Será que é um homônimo ou McGregor disfarçado? Adiciono ou não?

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Também descobri como se fala bala perdida em inglês: stray bullet. Achei o máximo. Dava um ótimo nome de banda, né?

quarta-feira, agosto 09, 2006

Flor e Vadinho na Flip

Começou hoje a Flip em homenagem a Jorge Amado. Infelizmente, não vou poder ir. No ano passado, foi ótimo. Fomos eu, Churros e Corpo Branquinho meio que de última hora, salvas por uma amiga portuguesa de Corpo Branquinho que nos arranjou lugar para ficar.

Chegando lá, nos juntamos a uma trupe de cantores vestidos de frutinha, nos divertimos horrores no Pub Irlandês da cidade (acreditem se quiser, isso existe) e com a palestra de Ariano Suassuana, que eu assisti sentada no chão ao lado de um vira-lata. Nada mais digno.

Esse ano, todas se enrolaram e ninguém vai. Justo quando é Jorge Amado o homenageado. Para falar a verdade, só li dois livros dele – 'Dona Flor e seus dois maridos' e 'Tieta' (eu amava a novela). Mas o escritor merece todas as homenagens por ter criado Dona Rozilda, a mãe de Flor.

Dona Rozilda é um personagem mítico. Mãe de duas filhas, queria casar as duas com bons partidos (leia-se ricos). A mais velha, Rosália, não conseguiu nenhum. A mãe então deixou-a casar com um mecânico por quem a moça era apaixonada porque ela já estava chegando aos 30 e não podia ficar encalhada. Já Flor, tinha vários riquinhos aos seus pés, mas não se interessava por ninguém. Se apaixonou por Vadinho e consegui se casar com ele porque o malandro se passou por bom partido.

Enfim, eu acho que toda mãe tem um pouco de Dona Rozilda. Até a minha. Uma vez, até falei isso para ela, mas acho que não caiu muito bem.

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Eu gosto tanto de Flor e Vadinho que uma vez, fazendo matéria, descobri que a Nasa ia mandar uma chapa de metal para ser colocada em um meteorito no espaço ou algo do gênero. Quem quisesse, podia inscrever seu nome no site da agência espacial para ser cravado na placa e assim 'se eternizar' ou ter alguns minutos de fama no espaço sideral.

Não pensei duas vezes: inscrevi Florípedes e Valdomiro Guimarães. Flor e Vadinho, eternizados no espaço.

É ele, é ele!

E eu achando que era paranóia minha. Olha o email que recebo hoje de uma amiga:

Churros, título de chamada de capa do Globo de hoje: "Avião da Tam perde porta durante vôo".

Teste:
Qual era o avião?
Opção 1: Fokker 100
Opção 2: Outro
Opção 3: Não sei

Hehehe. Fokker 100, é claro.

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pena não ter aqui a foto do fokker 100 fashion alemão, com a enorme logo da Puma. Um dia eu publico.

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Sigo na minha caravana pirata, que ainda nem apresentei. Pois é. Tô de tapa-olho e perna-de-pau; cansadinha, bem cansada...pós-váaaarios perrengues e cheiros de caminhão. Mas hoje...hoje montei meu escritório numa mesa branca, com brisa rural, de frente pra piscina e pro verde. Quem dera fosse todo dia assim. É só mais um.

segunda-feira, agosto 07, 2006

Flashes do futuro

Lembra que no filme 'Corra, Lola, Corra' a Franka Potente conseguia ver o possível futuro das pessoas em flashes? Isso aconteceu comigo ontem, em pleno show da Marisa Monte.

Estava sentada numa mesa com uma amiga quando vejo Frejat e família chegarem. Eu acho ele super parecido com um amigo colorido que eu tive. Até aí tudo bem. Quando vejo um dos filhinhos dele, minha nossa senhora!, parecia o filho do Cabeludinho! Gordinho, de boné e usando óculos com lentes meio cinza. Fofura total!

A criaturinha, que deve ter no máximo uns oito anos, ficou o show inteiro de boné e óculos (no maior 'staile'). Quando estava acabando, percebi que ele estava assistindo ao show de costas! Adorei!! Na boa, se eu tivesse um filho com o cabeludinho, ele seria igualzinho ao filho do Frejat!

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Meu filho ideal é esse figurinha, mas minha filha ideal também não fica atrás. É a maluquinha da Bridget Dubois, do seriado 'Medium'. Queria uma igualzinha para mim: descabelada e maluquete. Também podia ter um marido igual ao pai dela. Não pegaria nada mal.

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E a maldição da Holanda continua a me perseguir. Uma amiga querida viaja por vários países da Europa e me manda uma mensagem justamente de Amsterdã. Compro uma revista feminina no sábado e a reportagem de turismo é sobre a capital holandesa. Chego no meu novo trabalho e sou informada que, na ausência da minha chefe, posso tirar dúvidas com um holandês!! Quase chorei. Não agüento mais isso.

sábado, agosto 05, 2006

Agora, sim, entendi porque a gente nunca deve dizer "nunca"

Olha, eu raramente digo "eu nunca vou fazer isso", porque sei muito bem o quanto a frase é perigosa. Dizer nunca requer 100% de certeza de alguma coisa. E a gente nunca pode dizer como vai reagir em situações limites. Eu podia jurar com toda convicção, por exemplo, que nunca beijaria o fulano X. Infelizmente, por lapsos da vida, já aconteceu de beijar o sapo. Que continuou sendo sapo.

Mas eu tenho, sim, algumas poucas certezas absolutas na minha vida. Uma delas é a de NUNCA, mas NUNCA mesmo, voar num Fokker 100. E não foram poucas as viagens que me deram mais trabalho para agendar porque um dos trechos era feito pela tal aeronave. Já paguei até duas vezes mais num bilhete só pra evitar o encontro com o Fokker...Não vale nem a pena explicar todos os motivos da aversão...

Por isso, pareceu um filme de terror. Claro que antes de fechar a compra, perguntei para a vendedora da agência Last Minute (aliás, o tipo de agência perfeito pra mim!):

- DBA? Não sei se conheço essa companhia...
- É boa! É alemã...
- (e tudo o que é alemão é bom???), pensei.
- ...também tem parceria com a Lufthansa, ela continuou.
- Mas qual o tipo de aeronave?
- Hum...é..boeing. A empresa voa com boeings, ela disse com sorrisinho de dúvida.
Não senti muita firmeza, mas fechei negócio. Só podia ser paranóia minha.

Hora do embarque e eu estava razoavelmente tranqüila. Achei o avião superfashion (pena q não tenho a foto aqui. Depois eu publico). É patrocinado pela Puma. Tem a marca na lataria e as aeromoças se vestem como se fossem pra academia. Ou pruma festa rave, dependendo do gosto de cada um. Estava observando tudo, achando uma certa graça na companhia até fazer o que, provavelmente, só eu faço dentro de aviões: analisar aquela folha com o desenho da aeronave, que fica na poltrona da frente. Foi assim que começou meu filme de terror. Pude até imaginar a câmera: close na minha cara de pânico; corta. Close no papel dizendo...'FOKKER 100'!!!. E uma trilha sonora horripilante. Eu juro: tinha a esperança de que o papel estivesse errado. Aquela &*#@ da vendedora me disse que era boeing. Olhei pras folhas das duas poltronas ao lado, pra confirmar, e não teve jeito. O texto era o mesmo. Não conseguia acreditar; não queria acreditar, mas eu realmente tava num Fokker 100. Pensei em pedir pra sair...Sério, pensei! Mas fui corajosa. Ou então minha vergonha venceu o medo. Pensando bem, eu amarelei. Amarelei na minha única convicção! Verdade que fui enganada e praticamente forçada à viagem...É por isso que conto essa como apenas meia traição. De todo modo, a frase "nunca diga nunca" faz muito mais sentido agora.

Vocês não tem idéia do quanto eu sofri.

***
O avião tremeu loucamente durante a decolagem. Eu estava sentada na frente e a aeromoça (eu vi! Ela tava fazendo careta pro tremor da máquina) também percebeu meu olhar de pavor. Riu e mexeu a cabeça, como se quisesse dizer: "É assim mesmo..."

***
A chegada foi espetacular. Lindíssima mesmo. Se não fosse o Fokker 100, não teria conseguido outra passagem. Não teria viajado e conhecido uma cidade incrível, um país encantador. Mesmo assim, me senti uma criança enganada pela mãe pra comer bife de fígado. No meu caso, o prato, pelo menos, era maravilhoso. Mas eu nunca mais, NUNCA mais quero viajar de Fokker 100. Ai...

quinta-feira, agosto 03, 2006

Elsa e Fred, uma fofura!!!

Ontem fui ver um filme muito, muito fofo: ‘Elsa e Fred – Um amor de paixão’. Não se deixem levar por esse complemento cafona do nome, porque o filme vale muito a pena ver.

Ele conta a história de amor de dois velhinhos. Antes da sessão, eu e a minha amiga morremos de rir porque, com certeza, éramos as únicas com menos de 60 anos no cinema. No escuro, a gente só via cabecinhas brancas (a maioria feminina, claro!!). Até pensamos em tentar ver outra coisa, meio desconfiadas de que pudesse ser um ‘Love Story’ da terceira idade, mas ainda bem que não desistimos.

Mal comparando, a Elsa é uma espécie de Clementine (de ‘Brilho Eterno’...) da terceira idade. Ela é totalmente doida, uma graça! E vai cativando o fechadão Fred (e o público também). Eu, que já tenho queda por maluco, saí encantada. A minha amiga também!! Acho que, quando crescer quero ser que nem a Elsa!

Para completar, o filme se passa em Madri. Ai, ai....tudo de bom! E ainda tem partes em Roma. Impossível não embarcar na história dos dois.