Aha, uhu!! Javier é nosso

Faz uma semana que Javier Bardem está sendo debatido por mim e minhas colegas de trabalho à exaustão. No domingo à noite, quando ele ganhou o Oscar de melhor ator coadjuvante por "Onde os fracos não têm vez" fiquei feliz como se o prêmio tivesse sido para um amigo. Achei o máximo ele fazer a parte final do discurso em espanhol, deixando os americanos babacas boiando. Quase liguei para minha amiga espanhola Sisplau, mas era tarde e achei que poderia a incomodar.

No dia seguinte, quando cheguei no trabalho, o assunto foi só isso. Eu e Sisplau concordamos que ele estava uma graça, com um cabelo descente finalmente (ninguém merece o visual 'beiçola' do filme). E que o discurso em espanhol, quando ele dedicou o prêmio à mãe e seu avós, também atores, e a todos os atores espanhóis, que como Sisplau me contou passaram o pão que o diabo amassou durante a ditadura franquista, foi foférrimo. Ele não é apenas bonito, é também engajado. Não é demais?

Sem contar que ele foi à cerimônia com a mãe (ele faz parte do grupo 'People are strange' como eu), deixando Penetorpe Cruz entrar solita no tapete vermelho. Não, não vou levar em conta a informação de que ela foi jantar com a família dele depois da festa.

Mas nós não éramos unanimidade. Por mais absurdo que pareça, existe uma corrente anti-Javi no meu trabalho. Nossas opositoras não só acham ele feio, como suspeitam que ele joga no nosso time. Tolinhas! Javi es hombre com H. Punto pelota!

Quando pensamos que tudo de bom já havia passado, eis que surge uma reportagem dizendo que ele não dirige. Alma gêmea total!! E que ainda tem medo de mar! Que fofinho!! O único problema é que agora não vou mais poder dizer a ele "mar adentro, mar adentro, mar adentro", como apostei com uma amiga que faria se o encontrasse.

Ai, Javi, nós te amamos!! Em pensar que por pouco ele não veio fazer uma visitinha aqui no meu trabalho!!

PS - Ele não é a cara da mamãe? :-)))