Uma pitada de esperança - parte II
Neste fim de semana, meu amigo marinheiro só resolveu ir de barco para Angra dos Reis. Trajetória de um dia e meio, segundo ele, mas que sem motor, só com a força do vento ( ou sem ele), durou quatro dias.
Neste fim de semana, meu amigo marinheiro só resolveu ir de barco para Angra dos Reis. Trajetória de um dia e meio, segundo ele, mas que sem motor, só com a força do vento ( ou sem ele), durou quatro dias.
Emprego sim e outro também, é sempre a mesma coisa: tem fama de competente o funcionário que vive de cara amarrada. Parece que quanto mais eficiente o cara quer parecer, mais cara de bunda ele faz. E reclama também. O sujeito valorizado é sempre aquele que não tem tempo para nada e que parece que não gosta de ir para casa.
O estraga-prazeres de tudo foi o calvinismo, defendido pelos primeiros colonizadores americanos. A partir deles, a austeridade ganhou espaço e o que antes era algo prazeroso, passou a ser um fardo.
Como somos todos neocolonizados americanos, aqui estamos, de fato sofrendo no trabalho ou pelo menos fingindo isso. Sempre muito atribulados, estressados, sem ter hora nem para ir ao banheiro (embora muitos dos funcionários-padrão gostem de passar horas no fumódromo). Está para nascer o dia que uma pessoa que trabalha de bom humor, brinca com seus colegas e resolve seus problemas sem passar para a chefia vai ser considerado competente. Pelo menos por aqui, infelizmente (nos EUA, segundo o artigo, o google já tem essa política de trabalho-diversão e por isso cresce tanto).
Já que vivemos tempos de anti-hegemonia americana, deveríamos tentar revolucionar também nessas pequenas esferas. Quebrar padrões estabelecidos por esses bocós que, como tudo mundo vê, falam muito e não fazem nada (ou quando fazem, dá m...).
Esse é um protesto contra o mau-humor e a invenção de problemas que não existem! Meu voto é sempre pelo riso (ainda que muitas vezes o preço a pagar saia bem caro)!
PS – Quer saber mais? Vá em www.humorpositivo.com