O passado
Fui ver ontem o filme de Hector Babenco. A primeira impressão é que o cartaz engana bastante. Pela foto e pelo slogan – a separação também faz parte da história de amor, ou algo assim -, achei que o filme fosse mais para água com açúcar. Ledo engano.
Para começar, o que o filme retrata para mim não é amor, é obsessão. Isso fica bem explícito quando a protagonista funda um grupo chamado "Adéle H.", em alusão à filha do escritor Victor Hugo que enlouqueceu por conta de um amor não correspondido.
Aliás, o filme sobre a história de "Adéle H." vale muito a pena ser visto. Toda mãe deveria passá-lo para sua filha quando ela completasse 15 anos, porque ninguém merece passar o que Adéle passou por uma cara, ainda que ela seja responsável pelo próprio sofrimento (mas em parte não somos todas?).
Além disso, com exceção da tradutora, todas as mulheres são malucas. E o cara, bem ele devia adorar uma maluca. Afinal de contas, muitas de suas amantes já davam sinais de maluquice mal ela as conhecia. Mesmo assim, ele embarcava. De vítima, a meu ver, não tem nada.
Só espero que as pessoas não tomem esse filme como regra. Sinceramente, ando com saudades dos filmes água com açúcar!
3 Comments:
Fui ver o filme da Adéle H. com vc, lembra? Tô aqui achando graça que vc me colocou esse apelido (rsrsrs...)Realmente, vale a pena! Bjokas!
Recomendo muito AdÈle H.
Sobre O PAssado, acho que o personagem do Gael é tão louco quanto as mulheres com quem ele se relaciona.
E sobre leveza e bom humor com inteligência: já viu Hairspray???
Eu amei!
Churros.
Ainda n�o vi "Hairspray". S� vi a primeira vers�o mesmo, com o travesti Divine! beijo
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