Salvador Puig

Este fim de semana consegui, finalmente, dar uma corrida ao cinema. Graças ao Folho, que me passou a programação, fui assistir à cabine de um dos milhares de filmes que fazem parte do Festival de Cinema do Rio.

O motivo da escolha de ver "Salvador" (de Manuel Huerga/2006) não foi dos mais nobres. Quando recebi o e-mail e vi que era com Daniel Brühl (amo muito!!) e Tristán Ulloa (também adoro!) nem pensei duas vezes (na boa, com esse elenco, nem precisava mesmo). Atirei no escuro, mas acertei em cheio!

O filme conta a história verídica do estudante Salvador Puig (foto), que nos anos 70 montou um grupo chamado Mil para lutar contra a ditadura de Franco. Ele e os amigos roubavam bancos para financiar o movimento operário e publicações contra o regime. Quando as ações começam a dar errado, Puig é preso e condenado à morte.

Paro de contar por aqui. Não porque saber o fim deixe de tirar a graça do filme, viu, Churros. É porque o fim não tem importância. O que vale aqui é a história desse estudante que teve a coragem de tentar fazer alguma coisa para mudar a situação insustentável em que se encontrava a Espanha. E a lição de humanidade que ele deixou.

Vale também, claro, por Daniel Brühl, que me deixou espantada com o espanhol impecável. Desinformada, só fui descobrir hoje que ele é filho de uma espanhola e nasceu em Barcelona. Que guapo!! Aliás, a primeira coisa que vou fazer quando for a Barcelona é tomar um drink em homenagem a Salvador Puig e a ele!